Em modalidades desportivas que envolvem um esforço prolongado é comum a diminuição de açúcar no sangue para valores que comprometem a performance e até a saúde do atleta. Esta diminuição é caracterizada por fadiga, tanto física como mental.
Hidratos de Carbono de Elevado Índice Glicémico
Em exercícios prolongados, a uma intensidade superior a 60% do VO2 máximo, os hidratos de carbono são essenciais para a produção de energia, sendo que para lá da primeira hora começa a ocorrer uma depleção ao nível do glicogénio muscular (principal fonte de energia para o exercício).
Assim, a ingestão de hidratos de carbono durante o exercício pode adiar a fadiga em cerca de 45 minutos. O Extreme Fluid Gel GoldNutrition® combina hidratos de carbono de elevado índice glicémico, dextrose, maltodextrina, glucose e frutose de forma a garantir a estabilidade da glucose sanguínea e prevenir hipoglicémias resultantes da depleção de hidratos de carbono endógenos. Está provado que com a inclusão de diferentes tipos de açúcar, se consegue aumentar a absorção deste nutriente vital durante o exercício e prevenir também transtornos gastrointestinais. O que consequentemente contribui para um melhor estado mental e uma melhor performance desportiva.
Estas vantagens advêm da utilização de diferentes transportadores para a entrada na corrente sanguínea, o que permite maximizar a sua absorção e utilização.
Combinação Glucose-Frutose
A glucose e a frutose utilizam transportadores diferentes para passarem do intestino para a corrente sanguínea. Quando a glucose é consumida em quantidades acima de 60 g/h, o seu transportador poderá ficar saturado o que levará a transtornos gastrointestinais e consequentemente, diminuição da performance. Assim, esta combinação permite uma melhor utilização de energia, como já foi verificado em diversas modalidades.
Aminoácidos de Cadeia Ramificada
O Extreme Fluid Gel GoldNutrition foi enriquecido com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA’s), permitindo uma redução do dano muscular associado com o exercício.Para além disso, aumenta a resistência à fadiga (diminuindo a acumulação de serotonina, neurotransmissor envolvido na fadiga central) e aumenta a utilização de lípidos como fonte de energia durante o exercício. Quando estes são ingeridos, deslocam-se para os músculos onde são oxidados para fornecer energia adicional, o que resulta numa diminuição da utilização de glicogénio hepático e assim promovendo o adiamento da fadiga. Estes 3 aminoácidos (leucina, isoleucina e valina), em particular a leucina, possuem efeitos anabólicos, aumentando a síntese proteica, e anti-catabólicos, diminuindo a degradação muscular. A evidência científica indica que, quando combinada a ingestão de hidratos de carbono (açúcares) com proteína verifica-se uma ressíntese mais eficaz de glicogénio. assim como um balanço proteico mais favorável durante e após o exercício. Uma recuperação adequada baseia-se principalmente na reposição dos níveis de glicogénio, sendo também importante, nesta fase, a hidratação. Esta última também beneficia da ingestão conjunta de hidratos de carbono com proteína. Foi observado que o consumo de um gel com hidratos de carbono e proteína foi mais eficaz que um com apenas hidratos de carbono para prolongar a performance e prevenir um aumento no dano muscular.
Guaraná
O guaraná (Paullinia cupana) é usado desde há séculos pelas comunidades indígenas da Amazónia, conhecido por efeitos estimulantes e terapêuticos. É considerado por estes povos como um elixir que promove uma longa vida Melhorias ao nível do humor e da performance física também têm sido atribuídas ao guaraná. Apesar de se pensar que os efeitos se devem principalmente à cafeína, a evidência reporta efeitos também de outros constituintes, como taninos, flavonóides e saponinas que lhe conferem uma capacidade antioxidante. Capacidade essa, importante em modalidades de longa duração como desportos colectivos e provas de resistência. O guaraná parece possuir também um efeito psicoactivo nomeadamente ao nível do aumento do estado de alerta um efeito vantajoso para qualquer atleta!
Cafeína
São extensos os estudos da cafeína nas mais variadas modalidades desportivas e em diferentes momentos da sua prática. A cafeína anidra tem sido alvo de investigação, esta consiste em cafeína sem a presença de água. Parece ser mais vantajosa que a ingestão de café para o aumento da performance desportiva. Esta poderá ter particular relevância em desportos de endurance, devido à sua acção em diferentes tecidos. Um dos efeitos mais pronunciados ocorre ao nível do sistema nervoso central (SNC), aqui ela actua como antagonista da adenosina evitando assim a sensação de fadiga. A cafeína parece actuar também ao nível do substrato energético durante o exercício, poupando o glicogénio e aumentando a mobilização de ácidos gordos livres para serem usados como fonte de energia. Já na fase de recuperação poderá favorecer a reposição de glicogénio. O
aumento da libertação de beta-endorfinas será outra via pela qual a cafeína tem uma acção benéfica na performance.
Café Verde
O extracto de café verde é feito a partir de grãos de café não torrados. Os grãos não torrados são uma boa fonte de ácido clorogénico, um antioxidante polifenólico de grande potência. Julga-se que esta substância é a responsável pelos vários efeitos que são atribuídos ao café verde, sendo também uma fonte de cafeína. Para além de efeitos benéficos ao nível da redução de massa gorda e pressão arterial poderá ajudar a poupar glicogénio hepático e aumentar o transporte de glucose para o músculo-esquelético Assim a sua acção moduladora a nível cardiovascular, na redução do stress oxidativo e no metabolismo da glucose poderão ser de grande vantagem para atletas.
Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado, bem como de um modo de vida saudável. Conservar em local seco, fresco e ao abrigo da luz. Manter fora do alcance das crianças. Não tomar em caso de hipersensibilidade a um dos componentes de cada produto. Não deverá exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não são medicamentos. Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou técnico de saúde.